SEJA BEM VINDO A NAÇÃO HIP HOP BRASIL SC

A Nação Hip Hop Brasil é a maior organização da América latina de Hip Hop. Com uma presença marcante e significativa nas principais cidades do Brasil. E como objetivo principal visa o fortalecimento da coletividade, com a ampliação da ação, discussão e fomentação cultural e social , focando a formação permanente de seus quadros para uma participação efetiva nas políticas publicas e culturais . Em Santa Catarina a Nação Hip Hop Brasil já se encontra nas principais cidades do estado, contribuindo para uma geração pensante e participativa. Temáticas e metodologias focadas na Cultura Hip Hop são as ferramentas atrativas para o levantamento dos temas sobre as problemáticas pertinentes a nossa sociedade. A Nação Mulher é um dos diversos exemplos de nucleação temática do NHHB-SC, espaço de reflexão e ação feminina que discute a problemática e assuntos relacionados às mulheres desde espaços na sociedade, direitos, saúde, organização e temas atuais. A NHHB-SC pretende, desenvolver projetos e programas que contribuam para com a sociedade, em especial a juventude da periferia, de maneira efetiva, elaborando políticas públicas que venham a atender as necessidades e demandas dessa parcela da população. Através dos elementos culturais do Movimento Hip Hop, buscaremos sensibilizar vários setores da sociedade para apoiarem projetos e programas voltados para estas idéias.

É TUDO NOSSO!

domingo, 19 de dezembro de 2010

Noticia Triste para o Hip Hop Catarinense! Morre Fernando (Mano F)

       Mano F                      Mano F


É com muita, mais muita tristeza que venho informar que o Hip Hop Catarinense perde Fernando vieira, mais conhecido como Mano F. Ele morreu aos 24 anos, vitima de câncer. Mano F foi uma das pessoas mais atuantes dendo do Movimento Hip Hop Catarinense, tendo atuado em varias ações que fortificaram o nosso Movimento. Atualmente ele apresentava o Programa Barraco Hip Hop na radio campeche, e era integrante do grupo Retaliação SDI.
Mano F começou no rap em 1999, como integrante do grupo Realidade Esquecida, ele foi um dos pioneiros do Movimento Hip Hop no Sul da Ilha. Sua tragetória dentro do Hip Hop não se Limitou apenas em cantar RAP, ele desenvolvel varios projetos sociais que tinham como objetivo transmitir tudo que tinha aprendido dentro do Movimento.
Conheci poucos manos que acreditavam no Hip Hop como o Fernando, por isso que pra mim essa foi uma perda irreparavél. Porque poucos são os manos que fazem tanto pelo Movimento sem expectativa de ganhar algo como ele fazia.


E pode ter a certeza que iremos dar continuidade a tudo aquilo que você acredita!


Descanse em paz meu irmão!


Escrito por: Djeison

sábado, 27 de novembro de 2010

B.Boy Neguin é o grande vencedor do Red Bull BC One 2010.



Nesta manha de sábado (noite em Tóquio), 27 de novembro, a elite dos melhores b-boys do planeta esteve reunida no estádio de Yoyogi, Tóquio, para decidir quem levaria para casa o título de campeão mundial 2010 do Red Bull BC One.


Esta foi a primeira vez que Tóquio recebeu a disputa e o júri especializado escolheu o B.Boy Brasileiro Neguin (Baln.Camboriu – Santa Catarina) como o grande vencedor do BC One 2010. A final foi contra o Holandes  Just Do It na arena Red Bull BC One que foi construída no estádio Yoyogi, usado originalmente para a Olimpíada de 1964. Este histórico estádio fica localizado entre os famosos distritos de Shibuya e Harajuku. Parabéns ao Neguin!!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O Hip Hop dialogando contra a violência.

Fotos por Nina Fideles

 O rapper Crônica Mendes participou nesta terça-feira, 16, do debate na cidade de Salto (SP), no Centro de Educação e Cultura Anselmo Duarte, sala Palma de Ouro. O tema: “Abordagem Policial”. Com a mesa composta também por representantes da Secretaria de Justiça do Estado de São Paulo, Nação Hip-Hop e Comando da PM/SP.
O debate faz parte da semana de atividades culturais no mês da Consciência Negra, organizado pela Nação Hip Hop e pelo vereador Raisuli Hudson Ferraz da Silva, que também participou da mesa.
Durante sua fala, Crônica ressaltou a importância da atividade em abrir o diálogo entre a sociedade, o Hip Hop e a polícia militar, sobre ‘um tema tão delicado’. “O Hip Hop, quando buscou diálogo, sempre foi recebido a socos e ponta pés na chamada abordagem policial. A periferia é quem mais sofre com o despreparo e o racismo por parte da polícia.” Afirmou o rapper.
O debate abrangeu questões como: violência na hora da abordagem, discriminação racial, preconceito, abuso de autoridade e o que nós, enquanto sociedade, cidadãos, podemos fazer para que essa violência não seja mais presente na abordagem e rondas policiais. O que podemos e devemos fazer? Na platéia estavam presentes o vice prefeito, professores, moradores, policiais, rappers e muitos jovens.
Confira as fotos.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Dia da Consciência Negra: Abdias do Nascimento, um século de luta negra


Hip-hop tem que conhecer a história do movimento negro no Brasil, diz Abdias

Letras e a atuação social do movimento “ajudam jovens negros a elevar o conceito que têm de si mesmos e de sua comunidade", diz o ativista de 96 anos, que esteve junto de todas as grandes lutas negras nacionais e internacionais no século XX

Ao longo de seus 96 anos, Abdias do Nascimento participou de inúmeras passagens importantes das lutas negras do século XX, não só no Brasil, mas também nos Estados Unidos e na África. Nos anos de 1930 e 1940, ajudou a criar a pioneira FNB (Frente Negra Brasileira). Escritor, ator e artista plástico, teve papel fundamental para a afirmação da cultura de origem africana, como na fundação do Teatro Experimental do Negro, em 1944.

Foi preso pela ditadura Vargas e perseguido após o golpe militar de 1964. Exilado durante 13 anos, nos anos de 1960 e 1970 estabeleceu importante ponte entre o movimento negro brasileiro e as lutas negras internacionais, num momento chave, seja nos EUA, no auge da efervescência do Black Power, ou da África, com a descolonização de vários países. Na redemocratização dos anos 1980, voltou ao país e ajudou a organizar o MNU (Movimento Negro Unificado), fundado em 1978. Foi eleito deputado federal e, depois, chegou a senador pelo PDT, sempre defendendo projetos em benefício da população negra.

Na entrevista a seguir*, respondida por e-mail, por sua esposa, Elisa Larkin Nascimento, com quem fundou o Ipeafro (Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros) em 1981, e subscrita por ele, Abdias chama a atenção para a importância de o movimento hip-hop atentar não só para os líderes negros internacionais, como Malcolm X e Martin Luther King, mas também à história do movimento negro no Brasil, para fazer jus à condição de herdeiro dessas lutas.

Central Hip-Hop (CHH): Qual é a importância do Dia Nacional da Consciência Negra?
Abdias do Nascimento: Quando a demanda de se instituir o Dia Nacional da Consciência Negra no dia 20 de novembro surgiu, na década de 1970, eu já costumava dizer que a Lei Áurea não passava de uma mentira cívica. Sua comemoração todo ano fazia parte do coro de auto-elogio que a elite escravocrata fazia em louvor a si mesma no intuito de convencer-se e à população negra desse esbulho conhecido como “democracia racial”.

Por isso o movimento negro caracterizou o dia 13 de maio como dia de reflexão sobre a realidade do racismo no Brasil. O dia 20 de novembro simboliza a resistência dos africanos contra a escravatura. Durante o período colonial, em todo o território nacional, havia quilombos e outras formas de resistência que, em seu conjunto, desestabilizaram a economia mercantil e levaram à abolição da escravatura. Esse é o verdadeiro sentido da luta abolicionista, cujos protagonistas eram os próprios negros. Eles se aliavam a outras forças, mas muitas vezes foram traídos por seus aliados. Mais tarde, entretanto, a visão eurocêntrica da história ergueria os aliados como supostos atores e heróis da Abolição.

A comemoração do Dia Nacional da Consciência Negra em 20 de novembro tem como objetivo corrigir esse registro histórico e reafirmar a necessidade de continuarmos, nós, os negros, protagonizando a luta contra o racismo que ainda impera neste país.

CHH: Como o senhor avalia a questão da "democracia racial" no Brasil de hoje?
Abdias do Nascimento: O racismo no Brasil se caracteriza pela covardia. Ele não se assume, e por isso não tem culpa nem autocrítica. Costumam descrevê-lo como sutil, mas isto é um equívoco. Ele não é nada sutil, pelo contrário, para quem não quer se iludir ele fica escancarado ao olhar mais casual e superficial. O olhar aprofundado só confirma a primeira impressão: os negros estão mesmo nos patamares inferiores, ocupam a base da pirâmide social, e lá sofrem discriminação e rebaixamento de sua auto-estima em razão da cor. No topo da riqueza eles são rechaçados com uma violência que faz doer. Quando não discrimina o negro, a elite dominante o festeja com um paternalismo hipócrita ao passo que apropria e ganha lucros sobre suas criações culturais sem respeitar ou remunerar com dignidade a sua produção.

Os estudos aprofundados dos órgãos oficiais e acadêmicos de pesquisa demonstram desigualdades raciais persistentes que acompanham o desenvolvimento econômico ao longo do século XX e início do XXI com uma fidelidade incrível: à medida que cresce a renda, a educação, o acesso aos bens de consumo, enfim, à medida que aumentam os benefícios econômicos da sociedade em desenvolvimento, a desigualdade racial continua firme.

CHH: Qual a importância que o senhor credita ao hip-hop, no Brasil, para o movimento negro e para a população negra em geral? É um movimento herdeiro das lutas que pioneiros como o sr. travaram?
Abdias do Nascimento: Considero o hip-hop um movimento muito importante, sobretudo no aspecto da auto-estima, pois as letras de muitas músicas e a atuação social de muitos de seus integrantes ajudam os jovens negros e as jovens negras a elevar o conceito que têm de si mesmos e de sua comunidade.

Entretanto, creio que os protagonistas do hip-hop tenham pouco acesso aos referenciais históricos das lutas anteriores, e nesse sentido sua condição de herdeiros seja um pouco simbólica. Por exemplo, me parece que eles conhecem mais a história do movimento negro nos Estados Unidos, o discurso de Malcolm X e Martin Luther King, e os referenciais do reggae da Jamaica que os fatos e os discursos do movimento negro no Brasil dos séculos XX e XXI. Pode ser que eu esteja equivocado, espero que sim!

CHH: Depois de séculos de lutas, hoje vemos uma juventude negra que está conseguindo chegar às universidades, ter mais oportunidades econômicas, formando uma elite intelectual negra. Que conselhos o sr. daria a essa juventude?
Abdias do Nascimento: O Estatuto de Igualdade Racial e todos os outros dispositivos legais, programas governamentais e instituições ou órgãos de governo dedicados às políticas públicas de igualdade racial, por exemplo, são conquistas concretas, frutos da atuação política do movimento negro. Nenhum deles foi uma bênção ou dádiva dos governantes ou políticos, muito ao contrário.

Por exemplo, as mulheres e os homens negros que atuam na área da saúde conseguiram implantar o Programa Nacional de Saúde Integrada da População Negra. Foi o movimento negro que conseguiu implantar programas como esse. Há um universo enorme de ações, iniciativas e instituições em todas as áreas – saúde, cultura, direito, educação, negócios, políticas públicas, organização comunitária – que o movimento negro vem construindo em todo o país, impondo sua presença contra obstáculos enormes.

O conselho que dou para essa juventude é estudar, aprender, conhecer e se preparar para então se engajar: agir, criar, interagir e participar da construção das coisas. Cada um tem seu talento e sua área de interesse. O importante é se colocar a serviço do avanço e dedicar-lhe as suas energias.

Hoje há muito mais sensibilidade para a questão racial nos setores de esquerda do que havia antes. Precisamos nos qualificar, dominar criticamente o discurso hegemônico, mas criar também nosso próprio discurso afirmativo, construtivo, para além da lamentação. Precisamos, sobretudo, nos organizar.

CHH: Pensando o caso de Cuba, em específico, como o sr. considera o fato de que um governo dito socialista, num país de população negra tão expressiva, aparentemente não mostra avanços na participação política dos negros?
Abdias do Nascimento: A ideologia racial cubana é irmã gêmea da “democracia racial” brasileira. O ideal da “Cor Cubana” acompanha a constante referência ilusória à suposta cordialidade latina. A sociedade dominante cultiva uma hierarquia social da cor baseada nos valores da supremacia branca. Ao mesmo tempo, a elite majoritariamente branca que ocupa o poder oficializa o auto-elogio de sua suposta generosidade histórica para com os escravizados e os descendentes africanos.

A dinâmica entre o sonho e a realidade do socialismo dá um tom distinto ao questionamento do sistema no que diz respeito à questão racial. Entretanto, não há como negar que os negros não estão presentes no poder político do regime cubano em número proporcional à sua participação na população.

Hoje a demanda por uma abertura democrática do regime não é o discurso só de uma minoria elitista, branca, incrustada em Miami e aliada aos interesses do bloqueio. Há uma oposição de origem humilde, composta em parte por negros e mestiços que apontam processos de exclusão e de desigualdades raciais. Não podemos mais rechaçar essa oposição como um bando de criminosos cuja traição se basearia em mentiras fabricadas pela direita fascistóide.

CHH: O Brasil assistiu, nos últimos anos, ao crescimento do movimento negro rural, particularmente o movimento quilombola. Qual a importância da questão da terra para o movimento negro, hoje?
Abdias do Nascimento: Como fruto da mobilização política do movimento negro, a Constituição de 1988 estabeleceu o direito à titulação das terras das comunidades chamadas “remanescentes de quilombos”. O grande argumento para negar o direito de uma comunidade é alegar que ela não tem ou não provou que tem antecedentes históricos que a qualifiquem como remanescente de quilombo.

O processo tem sido muito lento. Alguns anos atrás, a Fundação Palmares publicou um levantamento em que identificou a existência de mais de três mil comunidades quilombolas em todo o país, ressalvando que certamente não conseguiu realizar um levantamento exaustivo ou definitivo. A questão da titulação esbarra, evidentemente, em poderosos interesses contrariados que, no contexto rural, ainda exercem a violência como forma de se impor.

Vale observar, também, que é negra a grande maioria dos sem-terra, hoje organizados e conduzindo uma luta que tem sido definida como um dos mais importantes fenômenos sociais e políticos do século XXI. A importância da terra está fundamentalmente ligada ao fato de que as cidades estão inchadas, inviabilizadas, e não dão conta de oferecer condições de vida dignas à população que já as habita, tendo grande parte dela migrado do interior.

A produção agrícola baseada em unidades pequenas, familiares ou comunitárias é a única solução para o campo e ela precisa, hoje, de subsídios e políticas de Estado para se viabilizar. As comunidades quilombolas fazem parte integral dessa solução e precisam de subsídios específicos e de políticas específicas para o seu desenvolvimento como unidades comunitárias rurais.

Filme Profissão MC de Alessandro Buzo ganha prêmio em Gramado


Alessandro Buzo é o tipo de mano polivalente, joga nas onze, que trabalha, se diverte, cria, harmoniza, reclama e ajuda, tudo isso ao mesmo tempo, talvez seja esse o segredo de ter tantos projetos dando frutos simultâneamente.
A última notícia que tivemos foi que seu filme, Profissão MC, foi premiado em Gramado. Segundo o próprio Buzo, “nem no mais otimista dos meus sonhos eu poderia imaginar que o filme “Profissão MC”, que a gente fez sem captar um único real, nas quebradas do Itaim Paulista, no Extremo da Zona Leste de São Paulo, chegaria a ser exibido em GRAMADO (RS)”.
Buzo foi, exibiu e saiu aplaudido e premiado com a “Menção Honrosa”, medalha galo alado, na quinta-feira, dia  11 de novembro de 2010, onde estavam também quatro, dos sete diretores do filme 5x Favela.
Saiba mais em: www.buzo.com.br

Fonte: Enraizados

domingo, 7 de novembro de 2010

O MELHOR TOCA-DISCOS DO MUNDO DÁ ADEUS AO MERCADO…


A linha de montagem do melhor toca-discos de todos os tempos chega ao fim. Isso mesmo, o “Technics SL-MK2”, modelo que por quase 40 anos foi o instrumento de ascensão de muitos DJs, infelizmente chega a sua extinção. A notícia da fabricante japonesa “Matsushita”, responsável pelas marcas Panasonic e Technics, certamente trouxe um grande desapontamento para a Comunidade DJ do mundo inteiro. Até o fim deste ano, o lote que irá para as prateleiras das lojas de todo o planeta, será o último. Portanto, para quem ainda possui o par das poderosas Miliduque, o conselho é não se desfazer do material, já que estas se tornaram peças de colecionador. E igualmente ao popular Fusquinha, os MK2 possuem facilidade na sua manutenção, por não usarem correia de borracha, além de girarem sob a energia do cristal de quartzo. Suas peças não são destacáveis, exceto o shell com a agulha, vendido à parte. Ou seja, é um artigo de grande durabilidade, se bem conservado.
A fabricação dos MK2 deu início em outubro de 1972 e há especulações de que o seu design fora projetado para atender as necessidades do interior dos transatlânticos, a fim de suportar o constante balançar das ondas. Mas os grandes adoradores dos fabulosos pick-ups foram sem dúvida os DJs, que logo se tornaram os verdadeiros consultores do modelo que a partir de 1978 ganhou total notabilidade no mercado, gerando inclusive um campeonato para testar as aptidões dos profissionais – o DMC World DJ Championships –, fato que revelou também todas as vantagens de um equipamento capaz de suportar até o peso de um corpo humano.
O preço atual dos MK2 está entre US$ 500 e 700 (sem as cápsulas). No Brasil, o valor varia entre R$ 2 e 3 mil. No comércio de usados o valor se aproxima até R$ 1.500 e ainda há aqueles loucos, que, para obterem os tecnológicos CDJs, se desfazem das suas agora relíquias por valores irrisórios (R$ 200 e 500 o par).
Torçamos agora para que a Matsushita compreenda a importância dos MK2 para a Cultura DJ e sua simbologia na iniciação das novas gerações de profissionais, possibilitando sua ressurreição em hábil tempo…

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

JÉSSICA BALBINO: "EU ME REFUGIEI NOS LIVROS"


Jéssica Balbino é jornalista e escritora de Poços de Caldas. Integrante do Hip Hop, está lançando seu segundo livro: “Traficando Conhecimento”. Durante o bate-papo abaixo, ela nos conta sobre sua infância, a descoberta do Hip Hop, o jornalismo, seus posicionamentos e o lançamento do livro.

Leia aqui a entrevista 

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

MULHERES NEGRAS TRABALHAM SEM CARTEIRA ASSINADA

Mais da metade das mulheres negras trabalham sem carteira assinada
Situação desfavorável se dá em função da escolaridade e da renda

As mulheres negras (pretas e pardas) estão em situação pior no mercado de trabalho que as brancas, revela pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada hoje (17), mostrando que elas são maioria entre as trabalhadoras informais.
A pesquisa Síntese dos Indicadores Sociais 2009 destaca que enquanto metade das mulheres pretas (54,1%) e pardas (60%) trabalha sem carteira assinada, portanto, sem direito a benefícios como seguro desemprego e licença maternidade, o percentual de brancas na mesma situação é de 44%.
A situação contrasta com o fato de "um tipo de família mais vulnerável", segundo o documento, ser o de mulheres sem cônjuge, com filhos pequenos, cujos percentuais de mães pretas é de 23,3% e pardas, de 25,9%. Famílias nessas condições com mulheres brancas representavam 17,7% do total.
De acordo com o IBGE, a situação menos favorável das mulheres negras se dá em função da escolaridade e da renda.
— Quando consultamos menores rendimentos, a maioria se declara preta ou parda. Tem uma correlação entre escolaridade, renda e cor flagrante — justificou a pesquisadora, Ana Lúcia Sabóia.
Do total da população, a informalidade é maior entre as mais jovens e mais velhas. Entre aquelas de 16 a 24 anos, é de 69,2% e entre as com mais de 60 anos, de 82,2%. Segundo a pesquisa, os dois segmentos concentram pessoas com mais dificuldade de conseguir emprego.
— No caso da mais jovens, pode ser também pela dificuldade de conciliar emprego e estudos, e, no caso das mais idosas, o retorno de aposentadas e pensionistas ao mercado — diz o texto.
Em relação à posição na ocupação, a síntese destaca que os brancos eram 6,1% dos empregadores, enquanto os pretos eram 1,7% e os pardos, 2,8%. A maioria da população negra trabalhava sem carteira (17,4% entre os pretos e 18,9% entre os pardos). Entre os brancos, o percentual era de 13,8%.

NAÇÃO HIP HOP BRASIL DISCUTE VOTO CONSCIENTE NA ALESC!




Palestra sobre voto na adolescência lota plenário da Assembleia
Estudantes e aprendizes lotaram o Plenarinho Deputado Paulo Stuart Wright, da Assembleia Legislativa, na tarde desta quarta-feira (09/09/2010), para participar da palestra “A Importância do Voto na Adolescência”. No evento, promovido pelo Centro de Integração Empresa-Escola de Santa Catarina (CIEE-SC), revezaram-se como oradores representantes do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC), Ministério do Trabalho e Emprego e do Movimento Hip Hop de Florianópolis. Na ocasião, também foram distribuídas cartilhas e guias do eleitor e mostrado o funcionamento da urna eletrônica usada nas eleições.
Convidado para falar sobre a participação da comunidade na vida pública, Kim Isac, presidente do Movimento Nação Hip Hop de Florianópolis, revelou que nas periferias das cidades catarinenses ainda há muita resistência em relação ao processo eleitoral. “Atuamos no dia-a-dia para quebrar essa barreira, mostrando a importância da participação do eleitor, de saber diferenciar as propostas que sejam coerentes e saber cobrar depois”. Segundo Isac, a Nação Hip Hop, através dos seus núcleos de trabalho, distribuirá à população uma cartilha, visando a conscientização da população e descrevendo o funcionamento do processo eleitoral.
Revelando-se satisfeita com a abordagem da palestra, a estudante Tuani dos Santos, de 19 anos, destacou que eventos como esse são fundamentais para a formação e aprimoramento do caráter do jovem. “Infelizmente a maioria de nós não sabe a importância de participar do processo eleitoral. Nosso voto tem força e pode realmente mudar a realidade em que vivemos”, completou. (Alexandre José Back/Divulgação Alesc)


TRÊS DIAS RESPIRANDO HIP HOP!

clic nesse link e leia a materia completa COM MAIS DE MIL FOTOS sobre o maior evento de Hip Hop do Estado de SC.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

ENCONTRO ESTADUAL DA NAÇÃO HIP HOP BRASIL SC




LEMBRANDO:


Inscrições antecipadas tem direito alojamento, shows, oficinas.
Quem pretende apenas curtir os shows a entrada sera um kilo de alimento não perecivel menos sal.


maiores informações: 48 91264186

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