SEJA BEM VINDO A NAÇÃO HIP HOP BRASIL SC

A Nação Hip Hop Brasil é a maior organização da América latina de Hip Hop. Com uma presença marcante e significativa nas principais cidades do Brasil. E como objetivo principal visa o fortalecimento da coletividade, com a ampliação da ação, discussão e fomentação cultural e social , focando a formação permanente de seus quadros para uma participação efetiva nas políticas publicas e culturais . Em Santa Catarina a Nação Hip Hop Brasil já se encontra nas principais cidades do estado, contribuindo para uma geração pensante e participativa. Temáticas e metodologias focadas na Cultura Hip Hop são as ferramentas atrativas para o levantamento dos temas sobre as problemáticas pertinentes a nossa sociedade. A Nação Mulher é um dos diversos exemplos de nucleação temática do NHHB-SC, espaço de reflexão e ação feminina que discute a problemática e assuntos relacionados às mulheres desde espaços na sociedade, direitos, saúde, organização e temas atuais. A NHHB-SC pretende, desenvolver projetos e programas que contribuam para com a sociedade, em especial a juventude da periferia, de maneira efetiva, elaborando políticas públicas que venham a atender as necessidades e demandas dessa parcela da população. Através dos elementos culturais do Movimento Hip Hop, buscaremos sensibilizar vários setores da sociedade para apoiarem projetos e programas voltados para estas idéias.

É TUDO NOSSO!

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O Rap e seus diferentes estilos...


Underground, Gangsta, Gospel, Pop… São tantas as subdivisões existentes dentro do rap que resta saber se as diferenças terminam no simples fato de que cada grupo ou MC canta da maneira que se identifica, ou se a diferença na maneira de cantar é apenas um dos itens que faz com que o Rap não se unifique e se divida cada vez mais.

O pensamento ditador daquele que impõe o seu rap como o melhor, cria casulos, onde representantes de um “estilo” se isolam dos outros e começam a agir como narcisos, apontando o dedo ao redor, julgando tudo que não se iguala ao seu como erro.

Para saber o que representantes do Rap na atualidade pensam sobre esse tema, o Portal Rap Nacional trocou uma ideia com Emicida, Douglas (Realidade Cruel), DBS, Cleber (Ao Cubo) e C4bal.

Rótulos, Barreiras, Divisões e afins

O rapper Emicida começou sua carreira nas rodas de Freestyle e canta um “estilo” de Rap denominado ou rotulado por alguns como: Underground. Para Emicida as divisões existem muito mais na cabeça das pessoas do que dentro do Rap. “As pessoas criam barreiras, elas se escondem atrás desses rótulos, acho que é uma burrice que soa como se alguém fosse mais que alguém dentro de um certo contexto, você pode falar de 500 mil temas diferentes, pode usar 500 mil influências diferentes, mas no fundo a essência é o rap e só”, afirma.

Já Cleber do grupo Ao Cubo, um dos grupos mais representativos no cenário Gospel, afirma que com o tempo foram aparecendo novos adeptos e criadores de novos estilos que vieram somando com os que já existiam. “Todos esses subtítulos somam para cultura hip-hop, beneficiam o movimento num todo, nem que seja de gota em gota”, comenta.

No ponto de vista do rapper DBS as divisões existem e é uma consequência natural de qualquer estilo musical. “O rap é o estilo musical mais mutante que existe, ele se transforma e se adapta a cada país e região, com sua diferença de crença, tradições e história, em um país como nosso que tem de tudo um pouco é natural as divisões de estilo”, ressalta.

A consagração do grupo Realidade Cruel se deu pela maneira agressiva de cantar, as principais marcas deste grupo do interior de São Paulo são as letras e a postura intensa no palco. RC é considerado um grupo Gangsta e para Douglas, líder do grupo, as divisões existem mais na maneira como cada um produz. Para ele, a divisão e atribuição de rótulos não representam nada de errado. “Não vejo como prejudicial, mas sim como identidade. Cada grupo tem uma identidade”.

C4balé visto pelo grande público como defensor do Rap Pop. Isso porque muitos consideram que as músicas feitas por ele fogem das raízes. Ao contrário de Douglas, C4bal se diz contrário aos rótulos “Rotular é julgar, mas só Deus é meu juiz. Eu não me identifico com nenhum rótulo, não me prendo a dogmas/paradigmas, faço o que quero e que se foda o que pensam de mim”, disparou.


As causas e consequências das subdivisões

Ao que tudo indica o rap teria muito a ganhar com todos seus “estilos”, que na prática deveriam existir somente para agregar valores ao movimento hip-hop. Mas o problema acontece quando as subdivisões não são respeitadas pelos próprios integrantes e adeptos e cria-se um clima tenso.

Para DBS, Douglas e C4bal as diferenças ganham proporções indesejadas quando perde-se o respeito. “O problema maior que vejo nisso é quando as regras que dizem ‘o meu direito começa onde termina o seu’ não são respeitadas, começa rolar uma parada de impor que esse é certo, e se o seu não é igual ou próximo, então não serve, este conceito é o que fode, você fala de igualdade nas letras, de respeito, mas não respeita o próximo que tem ideias e ações diferentes das suas”, constata DBS.

Douglas também prioriza o respeito entre as partes envolvidas. “O que não pode haver é desrespeito. Eu particularmente tenho bom relacionamento com todo mundo. Desde os das antigas como com a nova geração, independente de estilo”.

Um respeito maior pelo trabalho do próximo e pelas diferenças existentes em qualquer estilo musical, são as principais formas apontadas por C4bal de vermos o Rap melhor, engajado na máxima do respeito cantado em diversos refrãos. “Só porque você não concorda, não quer dizer que é errado e só porque você não gosta, não quer dizer que é ruim, tem espaço pra todo mundo”.

Essas barreiras que muitas vezes impossibilitam o rap de chegar são para Emicida causadas pelo fato de um querer ser melhor que o outro. “Eu acho que em partes se deve a
essa carência das pessoas que querem ser melhor que os outros, acho até num certo ponto uma arrogância de algumas pessoas acharem que um estilo é melhor que o de determinada pessoa, na essência os melhores são a mesma coisa, quanto mais a gente se dividi, mais seremos vistos não como uma cultura que caminha há anos, mas como uns moleques que tem um monte de picuinha entre eles”.

Emicida constatou ainda que com este posicionamento nunca o rap formará uma rede forte e consistente de música. “Chega em outra cidade, os caras lá em outra cidade, ou em outro bairro, tem uma visão de que não vão escutar fulano porque é Gangstar, ou Underground, isso é uma parada muito burra, você se manifestar dessa forma sem ouvir o outro lado, você bater de frente, usar um argumento desses que você não conhece, a realidade é a essência do rap, que nós todos fazemos”, disse Emicida.

Para Cleber a segregação entre os estilos pode prejudicar o rap pois o movimento funciona como um corpo onde existem vários membros que são importantíssimos para seu desenvolvimento. “Se um braço se rebelar e tentar se separar do restante, o corpo todo sente sua falta e começa a perecer. Existe um texto bíblico que diz que não é possível andar dois juntos se não estiverem de acordo, tudo que traz divisão não é bom, precisamos de grandes homens e mulheres pensantes, que não pensem somente em seu próprio umbigo e sim no corpo inteiro”, declarou.

O muro de Berlim do Rap Nacional começa a ser derrubado

A passos lentos as barreiras que subdividem o rap começam a cair. Uma avalanche de talentos de várias idades, regiões diferentes e principalmente pensamentos peculiares, vem dando uma nova forma ao canto falado.

Falas e críticas desconexas tem dado espaço a uma análise com um pouco mais de respeito ao trabalho do próximo, principalmente partindo do principio que vivemos em constante mutação do meio, que é considerado o principal elemento de produção do rap. Assim, as influências que levaram Thaide a fazer o rap “Homens da lei”, não podem ser hoje, 20 anos mais tarde, as mesmas influências que o levaram a escrever a música “Então toma”.

Uma cultura que cultua os mesmos ídolos sempre, tende a se tornar uma cultura com prazo de validade. Porque quando esses ídolos não estiverem mais presentes, quem dará continuidade ao rap?

Para Emicida pessoas antes consideradas diferentes encontraram semelhanças ouvindo suas músicas, e esta união deu origem a uma visão menos estereotipada do Rap “Algumas dessas barreiras estão caindo, eu mesmo não acredito em Nova escola e Velha escola, uma vez eu vi o Baambata falando que existe uma escola só, que é a escola verdadeira, concordo com essa parada plenamente, o que deve existir é o respeito mutuo, concluiu.

Cleber acredita que somente a união poderá derrubar essas barreiras. “Precisamos unir nossas forças e conhecimentos, sem orgulho, nem marra. Ninguém nasce sabendo de tudo, ainda mais em nosso meio onde 97% não tiveram oportunidade e nem condições de se preparar tecnicamente com cursos musicais, e administrativos”.

Quanto mais houver união entre as partes do Rap mais o público irá ganhar, foi o que afirmou Douglas. Ele garante que não tem preconceitos por estilos diferentes dos seus. “Eu mesmo vou aos shows do DBS e ele não é gangsta. Já cantei e dividi palco com Emicida, assim como com Ao Cubo, e eles não são gangsta. Existe muita pluralidade e diversidade dentro da nossa conjuntura e isso é bom, pois da aos fãs múltiplas opções de escolha”.

Controvérsias….

Diferente de Cleber, Emicida e Douglas, há aqueles não vêem o fim dessas barreiras como algo próximo. C4bal, por exemplo, acredita que a união de “estilos” esta longe da nossa realidade. “Não acredito que veremos unificação no Rap brasileiro, mas a vida é feita de ciclos, os dinossauros estão saindo de cena e a nova geração ta chegando. Eu fiz minha parte, mas não depende só de mim , torço por todos que correm pelo crescimento/desenvolvimento coletivo, não por suas “panelas. Sei que os leitores desse site não vão concordar, na verdade, não vão entender, mas algum dia, tudo isso fará sentido”, conclui.

Não existem razões lógicas para que o rap não seja simplesmente Rap, mesmo que os “estilos” diferentes de cantar existam, um movimento que já sofre com a segregação, não pode se deixar levar pela segregação. Não podemos nos ferir com a mesma faca que somos feridos, o respeito pela individualidade e pela liberdade deveria [poderia] ser a primeira linha de raciocínio dos que de alguma maneira fazem parte desta cultura de rua.

O sentimento implícito nas linhas deste texto é cantado pelo MC Projota na música 64 linhas, onde entre outras frases ele dispara “Cada um fazendo a sua parte,
sem discussão, sem divisão, pela multiplicação da arte”.

Douglas enfatiza que o rap precisa expandir seu horizontes e olhar para onde nunca ninguém olhou e ver ali uma oportunidade. “Um dia o Brown falou pra mim que nós nos dividimos muito, brigamos muito, quase sempre pelo farelo do bolo, quando na verdade a cereja está lá, intacta. Precisamos arriscar mais, pensar grande e termos ambição pelas nossas conquistas”, finaliza.

Texto: Cristiane Oliveira

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Videoaula de Beatbox com Beatzotto.

O percurssionista Beatzotto, de Florianópolis/SC, é um apaixonado por beatbox. No início ele teve dificuldades para aprender alguns sons mais complexos, mas hoje o jovem domina várias técnicas e até transmiti esse conhecimento para quem está começando.
Há algumas semanas ele começou a produzir tutoriais em vídeo para ensinar a molecada a arte de fazer música com a boca. Essas aulas são algo inédito em português e chegam para ajudar a todos que tem interesse em aprender o beatbox.
No primeiro vídeo Beatzotto fala sobre a história do beatbox e a importância que teve para o rap nos Estados Unidos, onde foi criado. A cada novo vídeo é possível aprender um novo som. Mas, vale lembrar que a arte do beatbox é bem dificil e precisa de muita persistência e força de vontade para aprender.

Aprenda Beatbox 1 – Introdução

Aprenda Beatbox 2 – Caixa Keh

Aprenda Beatbox 3 – 2 sons ao mesmo tempo!
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Aprenda Beatbox 4 – Bumbo básico
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Aprenda Beatbox 5 – Clicks básicos
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Aprenda Beatbox 6 – Treino e Grave nasal
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Aprenda Beatbox 7 – Caixas básicas
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Aprenda Beatbox 8 – Batidas básicas
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Aprenda Beatbox – Dúvidas 1 – Cuspe, Falta de Ar e mais
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Aprenda Beatbox 9 – Scratch vocal

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Proposta Declara Hip Hop Manifestação de Cultura Popular


A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 3/11, do deputado Maurício Rands (PT-PE), que declara o movimento hip hop manifestação de cultura popular de alcance nacional. O parlamentar argumenta que esse reconhecimento dará às iniciativas de artistas e de entidades sociais ligadas ao movimento o direito de receberem do Poder Público a mesma atenção conferida a outras expressões culturais, como a possibilidade de serem beneficiadas por políticas públicas.
O hip hop é uma manifestação cultural iniciada na década de 1970 em áreas de comunidades jamaicanas, latinas e afro-americanas da cidade de Nova Iorque. Inicialmente, o movimento se concentrou na música, mas ao longo do tempo foi agregando outras manifestações com dança (break dance), poesia (rap) e pintura (grafites). No Brasil, o hip hop começou a se consolidar como forma de expressão nacional na década de 90, especialmente em São Paulo.
Inclusão social
Pela proposta de Maurício Rands, o Poder Público, em todas as esferas administrativas, deverá considerar, na elaboração de ações governamentais, as iniciativas do hip hop que atuem na promoção à educação, à cultura e à inclusão social.


Segundo o autor, o objetivo do projeto é institucionalizar o movimento e, assim, contribuir para a inclusão social e a valorização cultural de grande número de artistas, especialmente de áreas pobres das grandes cidades.
Tramitação
A proposta será analisada, em caráter conclusivo* pelas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara de Notícias
*Rito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo.
[+] Íntegra da proposta: PL-3/2011

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Piadas Racista Sobre Pretos. É Pra Ser Engraçada? ou Para Diminuir os Negros?

POR: Anderson "Hebreu"

Quem Num Tem aquele Amigo que Adora Contar Piada,Imitar, fazer graça.
Mas Sempre arruma um jeito de contar piada de Preto.
Fazem Piadas do tipo estas: PORQUE CIGANO NAO LER A MAO DE PRETO?
RESPOSTA: PORQUE PRETO NAO TEM FUTURO.
Por que preto não vira anjo?
R:Porque se criar asas vira morcego.
Por que preto não erra?
R:Porque errar é humano.

E por ai Vai...sem contar aquelas que nos comparam a pneus de carro, carvão...fazem piadas insinuando que somos marignais, bandidos.

e Isto nao esta so no dia a dia nao. na tv tambem. como o caso do Danilo Gentili. tem em filmes,Novelas,Seriados de Tv. Desenhos.



E eu Pergunto De Novo é pra Ser Engraçado ou Diminuir Nos Negros?

Na minha Opinião é Pra Diminuir Nos Negros, é um modo dos negros ficarem acuado,e Muitos Negros ficam acuados. eu mesmo algumas vezes fico sem reação quando surgi piadas do tipo.
Mas o Pior é quando outro negro ou um cara q acha q é branco. faz piada Racista. ou quando outro negros ri destes tipos de piadas. e ainda da corda pra estes tipos de piada.


Tipo Assim eu fico Acuado por que tenho a pele Um poco Clara e quando defendo dizendo q é uma piada racista. sempre vem um comentario voce nem é tao negro assim. ou dizem mas voce é branco.
e muitas vezes tem negro na roda. e ele concorda com o comentario do branco.

Dai eu penso. Porra. Cara de pele escura. ri da piada. nao tem nenhuma atitude contra quem contou a piada e eu vo defende nossa Etnia e o proprio negro vem dizer q eu nao Sou negro. 
Ai é Osso. Se o Proprio Negro nao tem Atitude de se defender e nem a Menti aberta de que negro  nao é so os de pele Escura. Dai fica Dificil Combater este Racismo Velado.

Por que diferente do EUA no brasil o Racismo é velado os racista nao assumem que sao racista. eles se escondem atras destas piadinhas. Por isto é dificil de combater.


Ta na Hora do Negro Tomar Atitude a matar estes tipo de piada. nao tentar acabar pois isto nunca vai acabar. Mas o tentar combater ja é um começo.

Nao Deixe que te Diminua Por que neste Brasil que Vivemos
Preto e Pardo que Juntos sao Negros Representamos 51% da População.
Nao Somo Minoria.
Como ja Dizia o Mano ELI EFI "De que Adianta Ter a COR se nao Representa."



Abaixo Piadas Racistas.

Clã Leste em Londres no DMC Word DJ

Deejay Soares, Deejay RM, Deejay Erick Jay e Deejay Zulu. Cada um tem seu estilo, sua personalidade, mas quando se juntam eles formam o Clã Leste, uma banda de deejays, criada pelo Deejay Zulu, que inicialmente era denominada Clã Leste Sul. A razão da vinda deles a Londres foi oDMC World DJ Competitions, versão 2010, que aconteceu na Koko, tradicional casa de shows em Camden Town. Mas o mais bacana é ver que também neste universo da música o Brasil também faz bonito no exterior. Ao final de uma competição que envolvia alguns dos DJs mais respeitados do mundo, o Clã Leste foi para a final, onde obteve o quarto lugar. Não é pouco, ainda mais se a gente considerar que no Brasil as condições de trabalho que eles encaram ainda são muito precárias, principalmente se comparadas a centros como os Estados Unidos, França e Inglaterra. O seu Canallondres encontrou dois dos integrantes do Clã Leste, Deejay Soares e Deejay RM, para uma conversa, onde eles contaram um pouco da história da banda, do movimento que rola no Brasil, da participação deles no DMC World DJ Competition e, claro, a impressão deles sobre Londres. De quebra, você tem imagens da apresentação do Clá Leste na capital inglesa e a chance de curtir um pouco da música que eles recriam a partir de outras músicas. A gente já tinha registrado aqui, em vídeo, imagens da turnê do DJ Tudo na Europa e, mais uma vez, abrimos espaço para músicos que não estão nos meios tradicionais de comunicação, para que eles possam mostrar os seus trabalhos. Esta é a proposta do Canallondres.tv, em nossa página de música: mostrar a diversidade e o sucesso que amúsica brasileira, em seus diferentes estilos, faz no exterior. Com vocês, Clã Leste.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

ONU institui 2011 como ano dos afrodescendentes



Afim de combater o racismo e as desigualdades econômicas e sociais dos negros, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu 2011 como o Ano Internacional dos Afrodescendentes. Eles estão entre os que mais sofrem com discriminação e dificuldade de acesso a serviços básicos, como educação, segundo o órgão.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em parceria com a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), lançou, no final do ano passado, a campanha “Por uma infância sem racismo”.
A responsável pela campanha e pelo programa de proteção à infância do Unicef, Helena Oliveira, destaca que existem dois níveis de discriminação racial. “O primeiro é aquele conhecido pelos números. Os dados mostram a disparidade no acesso às políticas publicas. Nesse sentido, o negro acaba com menos direitos do que o branco”, diz.
A taxa de analfabetismo entre a população branca de 15 anos ou mais é de 6,1%, enquanto que para os negros e pardos é de 14,1 % – diferença de 131,1%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e constam no 4º Relatório Nacional sobre os Direitos Humanos no Brasil, lançado em dezembro no último ano.
Entre os que estudaram, considerando a população com 25 anos ou mais, a média de escolaridade da população negra e parda é de 5,8 anos, contra 7,8 anos para a população branca.
“Um segundo nível de discriminação é o do cotidiano, que é mais simbólico. Quando uma criança escuta um comentário racista no espaço escolar, o que foi dito passa a compor a formação dela. Isso pode causar efeitos danosos”, completa Helena.
A campanha do Unicef tem o objetivo de mobilizar a sociedade brasileira para assegurar a igualdade étnico-racial desde a infância. “Quando os pais e professores promovem a interação e o conhecimento sobre o diverso, estão incentivando à igualdade”, ressalta. “A criança que pode estar em diferentes espaços cresce aprendendo a respeitar o outro.”
Pior entre mulheres
“As discriminações raciais somadas às de gênero são eixos estruturantes das desigualdades sociais no país e América Latina”, afirma a gerente de programas da ONU Mulheres Brasil e Cone Sul, Júnia Puglia. “As mulheres negras sofrem com a dupla desigualdade.”
Segundo a análise de Júnia, o papel tradicional da mulher na sociedade e a forma como os negros foram inseridos no Brasil colocam barreiras para que as negras aproveitem oportunidades educacionais e no mercado de trabalho.
Os dados da Relação Anual de Informação Social (Rais), órgão do Ministério do Trabalho, revelam que as mulheres negras recebem menos que a metade do salário dos homens brancos em trabalhos formais.
“Uma das piores formas de inserção é o trabalho doméstico remunerado, por meio do qual as mulheres negras mais participam das atividades econômicas do país. Este tipo de trabalho tem um percentual de formalização muito baixo”, lembra Júnia.

A magia do Disco de Vinil


Na contra mão da industria fonográfica, muitos ainda preferem o disco de vinil.
O bolachão que durante muitos anos fez a alegria das festinhas familiares e dos bailes pelo mundo, viu o fim do seu reinado quando os CDs dominaram a cena musical.
Por ser mais acessível e compacto esta ferramenta de armazenamento de musicas caiu no gosto popular, mas lado a lado  com as vantagens proporcionadas pelos CDs surgiu também as desvantagens, pois não precisa ser um entendedor musical para perceber que a fidelidade ao som original é bem maior nos Long Plays (LP).
Para os amantes do Vinil encontrar LPs é um trabalho de garimpeiro, você procura, procura, tem dias que só encontra pedras, mas quando menos espera se depara com um ouro, uma raridade, normalmente os  sebos e as lojas virtuais são os locais mais visitados por quem está a procura de enriquecer a coleção, alguns colecionadores chegam a pagar preços altos por uma peça, mas se  você tiver com sorte poderá encontrar um disco por menos de R$ 5,00.

Leia a matéria na integra aqui

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

DJ Kool Herc doente e sem grana e Rappers Gastando 1 milhão em casa de Strip.



Considerado o pai do Hip-Hop, o DJ jamaicano radicado em Nova York, Kool Herc, passou algum tempo hospitalizado, mas já retornou para casa. No entanto, sua condição de saúde ainda exige muitos cuidados, diagnosticado com pedras no rim. A Irmã de Herc, Cindy Campbell disse ao jornal New York Daily News, “Ele está com dores terríveis há meses … Os médicos dizem que elas tem que ser retiradas, mas nós simplesmente não temos o dinheiro”.
Com US $ 10.000 em contas hospitalares e uma cirurgia obrigatória próxima, Campbell está se voltando para a comunidade Hip-Hop, em busca de apoio financeiro para um de seus fundadores. Para ajudar Click aqui
Via Twitter, DJ Premier faz o chamamento: "Obrigado a todos pelo apoio. Mais informações serão dadas em breve. O hip-hop vai salvá-lo! Onde estão os milionários artistas do Hip-Hop?"
A pergunta feita por DJ Premier é interessante pois no mesmo momento em que o homem responsávél por existir o RAP se encontra nessa situação, Rick Ross e Puff Diddy gastaram 1 milhão de dólares em um club de strip em Miami, com o intuito de celebrar o aniversário de Rick Ross. O evento contou com a companhia de Pharrell e toda a banca da Maybach Music, junto com várias outras personalidades e diversas Strippers.

Esse é o Hip Hop que queremos?