SEJA BEM VINDO A NAÇÃO HIP HOP BRASIL SC

A Nação Hip Hop Brasil é a maior organização da América latina de Hip Hop. Com uma presença marcante e significativa nas principais cidades do Brasil. E como objetivo principal visa o fortalecimento da coletividade, com a ampliação da ação, discussão e fomentação cultural e social , focando a formação permanente de seus quadros para uma participação efetiva nas políticas publicas e culturais . Em Santa Catarina a Nação Hip Hop Brasil já se encontra nas principais cidades do estado, contribuindo para uma geração pensante e participativa. Temáticas e metodologias focadas na Cultura Hip Hop são as ferramentas atrativas para o levantamento dos temas sobre as problemáticas pertinentes a nossa sociedade. A Nação Mulher é um dos diversos exemplos de nucleação temática do NHHB-SC, espaço de reflexão e ação feminina que discute a problemática e assuntos relacionados às mulheres desde espaços na sociedade, direitos, saúde, organização e temas atuais. A NHHB-SC pretende, desenvolver projetos e programas que contribuam para com a sociedade, em especial a juventude da periferia, de maneira efetiva, elaborando políticas públicas que venham a atender as necessidades e demandas dessa parcela da população. Através dos elementos culturais do Movimento Hip Hop, buscaremos sensibilizar vários setores da sociedade para apoiarem projetos e programas voltados para estas idéias.

É TUDO NOSSO!

sexta-feira, 25 de março de 2011

NOVA DIREÇÃO DA NAÇÃO HIP HOP BRASIL



Durante a Semana Municipal do Hip Hop na Cidade de São Paulo a Nação Hip Hop Brasil, realizou no dia 19/03 de março a sua Reunião da Executiva Nacional, onde definiu o novo Presidente da Entidade o Rapper Mano Oxi do Rio Grande do Sul e sua nova Direção Executiva.

A Reunião deliberou também como meta ainda pro 1º semestre de 2011, que a entidade participe com suas bases municipais e estaduais do processo em prol da Conferencia Nacional de Juventude, a criação de uma agenda política com a Presidenta Dilma Rousseff, a criação de um blog institucional, atualizado de forma permanentemente.

A Reunião apresentou dois destaques; Um deles foi a filiação do Rapper, Jornalista e Cientista Social Big Richard, que também está atuando como repórter do Programa “Para Todos” pela TV Brasil, outro destaque foi a nomeação do Rapper Aliado G como Presidente de Honra da entidade, por conta de sua atuação a frente da entidade desde a sua fundação, ele exercerá a função de Relações Publicas e Internacionais, atuação já em curso durante a sua gestão.


Confira abaixo a composição da nova direção Executiva da entidade:

Presidente: Mano Oxi – Porto Alegre/RS

Vice Presidente: Pandora – Vitória/ES

Secretaria de Organização e Projetos: Beto Teoria – Ribeirão Pires/SP

Secretaria de Finanças e Gerenciamento: Gisele – São Paulo/SP

Secretaria de Comunicação e Mídia: Neia Oliveira – São Vicente/SP

Secretaria de Formação: André Gomes – Marilia/SP com a Colaboração de Jucka Anchieta (São Paulo/SP)

Secretaria de Cultura e Eventos: White Jay – Porto Alegre/RS com a Colaboração de Sagas (Vitória/ES)

Secretaria de Políticas de Juventude: Fabrício – Cubatão/SP

Secretaria de Esporte e Lazer; Hot Black – Aracaju/SE

Secretaria de Meio Ambiente: Bob Potengi/CE

Presidente de Honra: Aliado G. – Hortolândia/SP

quarta-feira, 23 de março de 2011

ATENÇÃO DECLARAÇÃO DE PAZ DO HIP HOP


Declaração de Paz do Hip Hop foi entregue à Organização das Nações Unidas em 16 de Maio de 2001. Foram coletadas assinaturas por várias organizações, tais como: O Templo do Hip Hop, Ribbons Internacional, UNESCO e também por 300 ativistas do Hip Hop, pioneiros e delegados da ONU.
Em primeiro lugar, o documento reconhece o Hip-Hop como uma cultura internacional de paz e prosperidade.É também um conjunto de princípios que orientam todos Hip-Hoppers sob uma forma de sustentar o caráter pacífico da Kultura Hip Hop e formar e buscar a paz mundial.
Além disso, esta declaração destina-se a mostrar o Hip-Hop como um fenômeno positivo que não tem nada em comum com a imagem negativa esteriotipada do Hip Hop sendo apresentada atualmente como algo que corrompe os jovens e por ventura incentivam-los a irem contra a lei e a sociedade. KRS One, Pop Master Fabel, Afrika Bambaataa, Ralph Mc Daniels e Harry Allen foram algumas das pessoas que tiveram sua participação na criação da declaração.

A Declaração de Paz do Hip Hop

Esta Declaração de Paz do Hip Hop tem como intuito orientar e estabelecer a paz em direção à liberdade contra a violência, o mesmo estabelece o conselho e proteção para a existência dos desenvolvimentos das comunidades internacionais do Hip Hop. Através dos princípios da Declaração de Paz do Hip Hop. Nos da Cultura Hip Hop, estabelecemos uma fundação de saúde, amor, consciência, riqueza, paz e prosperidade para nós mesmos, nossos filhos , filhos de seus filhos e geracão posteriores para sempre.
Para o esclarecimento do significado do Hip Hop e seus efeitos, ou mesmo quando a intenção de Hip Hop é questionada, ou ate mesmo quando os litigious e as disputas entre as partes acabam surgindo entre si sobre a questão do Hip Hop. Hiphopers terão acesso aos pareceres do presente documento, a Declaração de Paz do Hip Hop, como orientação, aconselhamento e proteção para todos.

Primeiro Princípio
Hip Hop é um termo que descreve a nossa consciência coletiva independente. Sempre em crescimento, ela geralmente expressa através de elementos como o Break, Emicis, a arte do grafiti, D.J., Beatbox, A Moda Urbana, A linguagem das Ruas, Conhecimento das Ruas, e Empreendedorismo. Sempre e sempre presente em rumo ao futuro os elementos e as expressões se manifestam representando a Cultura Hip Hop. A Declaração de Paz do Hip Hop deve aconselhar o uso e a interpretação de tais elementos, expressões e estilo de vida.

Segundo Princípio
A Cultura Hip Hop respeita a dignidade e a santidade da vida, sem discriminação ou preconceito. Hip Hopers devem considerar cuidadosamente a proteção ao desenvolvimento da vida, sem que a decisão individual de a destruir ou procurar alterar o curso do seu desenvolvimento natural.

Terceiro Princípio
A Cultura Hip Hop respeita as leis e os acordos de sua cultura, seu país, suas instituições e com quem fazem negócios ou transações com ele. Hip Hop não viola as leis de forma irresponsável ou sem compromissos.

Quarto princípio
Hip Hop é um termo que descreve a nossa consciência coletiva independente. Como uma forma de vida consciente, reconhecemos a nossa influência na sociedade especialmente nas crianças e nos mais jovens, e continuaremos mantendo sempre os direitos e o bem estar tanto físico mas também mantendo uma mente saudável. A Cultura Hip Hop incentiva a feminilidade, a masculinidade, a irmandade, a fraternidade, a infância e a família. Nós não somos propositalmente conscientes no sentido de trazer qualquer forma de desrespeito ou abuso intencional que ponha em pauta e risco a dignidade e a reputação das nossas crianças, anciãos ou idosos e antepassados.

Quinto Princípio
A capacidade de definir, defender e educar é encorajada, desenvolvida, preservada, protegida e promovida como um meio para a paz, prosperidade e para a proteção e o desenvolvimento da nossa auto-estima. Através do conhecimento da finalidade e do desenvolvimento da nossa natural e habilidades aprendidas, Hiphopers são incentivados a sempre apresentar seus melhores trabalhos e idéias.

Sexto Princípio
Hip Hop não honra qualquer relação, pessoa, acontecimento, ou onde a preservação e desenvolvimento da cultura Hip hop sege manipulada para diferentes fins que não sejam os reais aos princípios do verdadeiro Hip Hop, ou ate mesmo onde os princípios e os elementos não são considerados e respeitados. A Cultura Hip Hop não participa em atividades que claramente alterem seus valores ou destruam a sua capacidade de existir pacífica e produtiva. Hiphopers são encorajados a iniciar e participar de negócios com honestidade em todas as negociações e transações feitas no presente e no futuro a serem realizadas.

Sétimo Princípio
A essência do Hip Hop esta além do entretenimento: Os elementos do Hip Hop podem ser trocados por dinheiro, honra, poder, respeito, alimento, abrigo, informações e outros recursos. Porem no entanto. O Hip Hop não pode ser comprado, nem está à venda. Não podem ser transferidos ou trocados por qualquer pessoa ou por qualquer compensação em qualquer momento ou em qualquer lugar. Hip hop é um princípio de valores inestimável, incalculável da nossa auto-capacitação. Hip Hop não é um produto descartável.

Oitavo Princípio
Companhias, corporações e organizações sem e não fins lucrativos. Indivíduos e grupos que claramente buscam a se beneficiem da utilização, interpretação, ou mesmo a exploração do Hip hop, suas expressões e terminologias do Hip hop, são incentivados e em alguns casos obrigados a uma comissão ou contratar por um tempo integral ou ate mesmo meio período de tempo parcial certificada que exista um especialista do Hip Hop cultural para interpretar e responder sensíveis questões e perguntas culturais em relação aos princípios e à apresentação adequada do Hip Hop num todo expondo os elementos, explicando a cultura em relação às empresas, indivíduos, organizações, comunidades, cidades, e ate mesmo palestras educativas em outros países.

Nono Princípio
O dia 03 de maio é o dia internacional da música Rap. Hiphopers são incentivados a dedicar o seu tempo e seus talentos para o auto-desenvolvimento e para o serviço às suas comunidades. Toda terceira semana de maio é a Semana de Apreciação ou Homenagem da Cultura Hip Hop. Durante este tempo, Hiphopers são incentivados a honrar os seus antepassados, a refletirem sobre as suas contribuições culturais e apreciar os elementos e os princípios da Cultura. Novembro é mês da História do Hip Hop. Durante este tempo Hiphopers são incentivados a participar na criação, aprendizagem e honra da história do Hip Hop e seus históricos contribuintes culturais.

Décimo Princípio
Hiphopers são incentivados a construir relações significativas e duradouras que se baseiem no amor, confiança, igualdade, entendimento e respeito. Hiphopers são incentivados a não trair, abusar ou enganar os seus amigos.

Princípio Décimo-Primeiro
A comunidade Hip Hop existe como uma cultura internacional de consciência que fornece todas as raças, tribos, religiões, pessoas e diferentes estilos Uma fundação voltada para incentivar a comunicação das suas melhores idéias e obras. O Hip Hop em si é unido por pessoas multi-qualificados, de diferentes ramos multi-culturais, multi-religiosas, pessoas de diferente ambientes multi-raciais, comprometidas com o estabelecimento e o desenvolvimento da paz.

Princípio Décimo Segundo
A Cultura Hip Hop não participa intencionalmente ou voluntariamente, em qualquer forma de ódio, fraude, preconceito ou roubo sequer em nenhum momento. Em nenhum momento o Hip Hop deve exercer qualquer forma violenta de guerras dentro de si. Aqueles que dolosamente violarem os princípios da presente Declaração de Paz ou internacionalmente rejeitem o seu conselho perderão, devido às suas próprias ações a proteção nele previsto.

Princípio Décimo Terceiro
A Cultura Hip Hop rejeita o impulso imaturo de qualquer ato injustificado de violência , e procura sempre uma solucao diplomática, não-violenta de estratégias na resolução de todas as disputas. Hiphopers são encorajados a considerar o perdão e compreensão antes de qualquer ato de retaliação. A guerra é reservado como uma solução final, quando há evidências de que qualquer outro meio de negociações diplomáticas falharam repetidamente.

Princípio Décimo Quarto
Hiphopers são encorajados a eliminar a pobreza, falar contra a injustiça e criarem uma sociedade mais solidária e um mundo mais pacífico. A Cultura Hip Hop suporta um diálogo e uma ação que cura as divisões na sociedade, aborda as preocupações legítimas da humanidade e faz avançar a a causa da paz.

Princípio Décimo Quinto
Hiphopers devem respeitar e aprender com as formas da natureza, independentemente de onde estivermos neste planeta. A Cultura Hip Hop considera sagrado o nosso dever de contribuir para nossa própria sobrevivência como independentes, livres em pensamentos e a todos os seres do Universo. Este planeta, vulgarmente conhecida como a Terra é a nossa mãe também de leite maternal. Hiphoppas são encorajados a respeitar a natureza e todas as criações e seres vivos habitantes da natureza.

Princípio Décimo Sexto
Os pioneiros do Hip Hop, lendas, sábios, mais velhos e antepassados não devem ser citados inadequadamente, mal representados , ou sequer em nenhum momento serem desrespeitados . Ninguém deve professar a ser um pioneiro Hip hop ou lenda a menos que possam provar com fatos, testemunhas a sua credibilidade e contribuição para a Cultura Hip Hop.

Princípio Décimo Sétimo
Hiphopers são encorajados a compartilharem seus recursos com os demais. Hiphopers devem doarem livremente e frequentemente seus como e na medida do possível. É um dever de todos os Hiphopers em ajudarem sempre que possível, o alívio e o sofrimento humano na correção da injustiça existente. A forma mais honrada pelo Hip Hop é mostrar o maior humildade respeito mutuo. Os Hiphopers devem se respeitarem mutuamente . A Cultura Hiphop é preservada, nutrida e desenvolvida quando os Hiphopers a preservam, ajudando e desenvolvendo um ao outro.

Princípio Décimo Oitavo
A Cultura Hip Hop deve ser mantida de uma forma saudável, rica , sem pobreza de espírito. Temos o dever plenamente consciente de investir com o poder de promover, ensinar, interpretar, modificar e defender os princípios da presente Declaração de Paz do Hip Hop.

Fonte: Blog Dj San Mix
Assine a Declaração no Site

sexta-feira, 18 de março de 2011

CULTO RACIONAL - RAP GOSPEL PANCADA



O grupo Culto Racional, faz parte do cenário do rap nacional e tem feito a diferença musical e social na grande Florianópolis e no sul do Brasil.

O projeto de usar o rap (rítimo e poesia) para falar da palavra de Deus iniciou-se no dia 1 de maio de 2006, com a intenção de expressar de forma musical a experiência de vida dos integrantes, tendo como objetivo maior, falar e tornar conhecido o nome de Jesus, que foi o que fez toda a diferença na vida dos integrantes do grupo, os livrando do crime, das drogas como o crack e da depressão, estes que hoje são os problemas sociais que mais tem afetado as famílias de todo o mundo.

Após quatro anos de existência do Culto Racional, eles já tem a experiência de mais de 350 apresentações, incluindo as marchas para Jesus de 2007, 2008, 2009 em Florianópolis, e uma turnê realizada em 12 cidades do Rio Grande do Sul. 

Quatro integrantes formam o time de evangelistas que estão sobre a cobertura espiritual do Bispo Flori e da Igreja Batista Palavra Viva ( www.clicpalavraviva.com.br ) Carlinhos, Marçal são os Mc's que comandam as rimas junto com a voz melódica da Back'n Vocal Black Mey embalados pelas bases tocadas pelo Dj Crix, e assim as periferias, presídios, centros de recuperação, igrejas e ruas através do som dessa rapaziada tem sido impactadas, descobrindo uma vida diferente, onde se pode ser livre, jovem e feliz de verdade seguindo os mandamentos da bíblia e servindo a Jesus.

REVISTA VEJA "MATA" CHUCK D


A mais tendenciosa e elitista das publicações brasileiras dá uma aula de "jornalismo"... burro e preguiçoso! Colocaram uma foto de Chuck D (Public Enemy) para noticiar a morte de Nate Dogg. Como se ainda não tivessem inventado o Google...

terça-feira, 15 de março de 2011

Rapper Japão entregará hoje no MinC carta solicitando explicações sobre o Prêmio Cultura Hip Hop 2010.

Conforme prometido via twitter em 11/03, Japão Viela17 cumprirá com sua parte em respeito a toda Cultura Hip Hop e principalmente ao grande ativista que foi Preto Ghóez.

Hoje estará indo pessoalmente ao MinC entregar a carta de pedido de esclarecimentos sobre a disponibilização financeira para os premiados… que até agora estão no famoso: GANHA MAIS NÃO LEVA!

Japão foi procurado por alguns dos premiados que declararam toda sua revolta pelo descaso apresentado até agora pelo MinC.

Click aqui: A Carta

sexta-feira, 11 de março de 2011

O Contraponto da Arbitrariedade

Sofri com aqueles que foram perseguidos, morri com aqueles que foram exterminados, mas me orgulho daqueles que deram a sua contribuição.
Para que possamos entender o fim, precisamos voltar ao início e descobrir que à tempos o caos já estava decretado, quando fomos entregues a vadiagem, quando nos foi negado aquilo que deveria ser nosso por direito, estava decretado quando nos negaram os elementos básicos para subsistência daqueles que fazem da margem um grande centro de improvisação e até hoje continuamos improvisando. Improvisamos saúde com folhas e ervas; improvisamos a educação e a vivência positivamente com a sabedoria de um velho griô; improvisamos o lazer nas ruas e bares da sarjeta. Somos parte de um povo que improvisa a cultura, a arte e sobrevivência por questão de necessidade e não por opção.
Fomos entregues a nossa própria sorte para que pudesse-mos sobreviver a fúria e a barbárie. E foi isso que vivenciamos na madrugada de sexta-feira, dia 11 de fevereiro na comunidade do Morro do Mocotó, quando policiais fortemente armados e despreparados executaram brutalmente o jovem de 23 anos Guilherme dos Santos(côco), alegando o obsoleto discurso da troca de tiros.
Testemunhas contam que o jovem tentou correr, e foi quando levou o primeiro tiro em uma das pernas, chegando a cair de joelhos e logo em seguida foi executado com aproximadamente 11 tiros. não houve tempo de perícia, pois o corpo já havia sido removido e arrastado literalmente do local pelos próprios policiais que, "erroneamente" acionaram o SAMU para socorrer um corpo já sem vida. Estranho não?
A revolta por parte dos moradores foi tanta, que dois dias após o ocorrido, rompeu-se a barreira da linha imaginária que separa o morro do asfalto para manifestar e questionar, não o que foi feito, mas o como foi feito. Mesmo assim jornais e meios de comunicações fascistas insistiram em alcunhar negativamente a manifestação de apoiadores de bandido.
Diante desses fatos, constatamos que a abolição e a igualdade nada mais foram do que um suave jogo político que ainda nos mantém nos porões da subserviência e da vadiagem. À unica garantia que possuímos é o da superlotação de prisões e das vassouras, e que não nos é facultado o direito ao exercício da liberdade sem as amarras da vigilância sistemática e controladora.
O estado Construiu nos morros e favelas uma blindagem tão sofisticada, a ponto de camuflar e justificar as ações de purificação social, aplicando a repressão ao crime de maneira tão seletiva que, chegou ao ponto de fazer com que o próprio grupo a quem se destina o aparato repressivo proclamasse do alto berço da sua ignorância o endurecimento das penas.
O morro ainda espera por justiça, e enquanto ela não vem, milhares de guilhermes tombam diariamente nos quilombos de uma favela chamada Brasil. Axééééé meus parceiros!!!

por: Kinha (griôs)
Fonte: Griôs